quinta-feira, 30 de agosto de 2012

CONHEÇA SOBRE O DEUS DE AMOR


 O conhecimento mais explícito do amor de Deus é derivado da Bíblia. Em literalmente centenas de referências de ambos os Testamentos tomamos conhecimento do amor de Deus. Alguns capítulos inteiros, tais como 1 Coríntios 13 – chamado "capítulo do amor" – , são dedicados ao amor. O amor é o tema dominante em livros como Oséias, o evangelho de João e a primeira epístola de João. Segundo Jesus, o amor é o tema supremo da Escritura. Ele disse: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas" (Mat. 22:37-40).
No Antigo Testamento, a Lei (os cinco primeiros livros) e os Profetas (os dezessete últimos livros – Mat. 5:17; Luc. 24:27) resumem as instruções de Deus sobre como viver em relação amorosa com Ele e com outros. O resultado desses relacionamentos é descrito nos livros de história e celebrado nos livros de poesia. Quando Jesus disse "Toda a lei e os profetas", Ele indicou que o amor de Deus permeia o Antigo Testamento. Ao entregar os Dez Mandamentos, Deus prometeu amar "até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos" (Êxo. 20:6). O salmista insere repetidamente a frase: "A sua misericórdia (amor) dura para sempre" (Sal. 136:1 ss.).
Outra frase que descreve a natureza amorosa de Deus, como Ele se revelou a Moisés, é também repetida em todo o Antigo Testamento: "Senhor Deus compassivo, clemente e longânimo, e grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado" (Êxo. 34.6,7; veja também Núm. 14:18; Neem. 9:17; Sal. 86:15; 103:8, 145:8; Joel 2:13).
Como indica a experiência de Jonas, o amor de Deus não fica limitado a Israel. Jonas confessou o interesse de Deus pela ímpia Nínive: "Sabia que és Deus clemente, e misericordioso, tardio em irar-se e grande em benignidade, e que te arrependes do mal" (Jonas 4:2). As boas-novas do amor eterno de Deus permeiam o Antigo Testamento de Gênesis a Malaquias.
O amor de Deus se realiza no Novo Testamento, como visto no centro da mensagem bíblica do amor, João 3:16: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". João ampliou este tema central na sua primeira epístola: "Nisto se manifestou o amar de Deus em nós, em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele" (1 João 4:9). Jesus disse: "Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém à própria vida em favor dos seus amigos" (João 15:13). O apóstolo João reforçou o pensamento, acrescentando a importância do exemplo de Cristo para nós: "Nisto conhecemos o amor, em que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos" (1 João 3:16).
Paulo se maravilhou por Deus ter agido em amor muito antes que soubéssemos da nossa necessidade do Seu amor: "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Rom. 5:8). O sacrifício do santo Filho de Deus para remir a raça humana pecaminosa é a quintessência do amor. Não admira que João exulte: "Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus" (1 João 3:1).
As Escrituras nos asseguram também que Deus é tenaz, e não tênue, em Seu amor por nós. Romanos 8:35, 38, 39 nos dá uma visão estimulante e encorajadora do compromisso de amor de Deus conosco: "Quem nos separará do amor de cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? [...] Porque eu estou bem certo de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem coisas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor".
O amor de Deus ecoa por todo o Novo Testamento. Vemos o amor de Deus Pai por Seu Filho (Mat. 3:17; Mar. 9:7) e o amor do Filho pelo Pai (João 14:31). Jesus declara que Seu amor por nós tem como modelo o amor do Pai por Ele (João 15:9). Recebemos ordem para corresponder ao amor do Pai por nós, amando a Deus (Mat. 22:37) e amando aos outros (João 13:34,35; Rom. 13:8; 1 Ped. 1:22; 1 João 4:7), inclusive os nossos inimigos (Mat. 5:44). Mas, mesmo quando amamos, nossa capacidade para isso tem origem em Deus e na Sua natureza amorosa: "Nisto consiste o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou, e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados" (1 João 4:10).



quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A VERDADEIRA CASA DE DEUS


A verdadeira casa de Deus é construída pela ministração de vida, fluindo para nós e através de nós pelo Santo Espírito. Estamos sendo transformados em habitação de Deus através do Espírito (Ef 2:22).
É “o Espírito da vida em Cristo Jesus” (Rm 8:2) que está fazendo a obra em nós e através de nós. Este não é um trabalho que o homem natural possa fazer. Não há nada dentro de nós desassociado da ministração da vida pelo Espírito Santo, que possa servir para ser usado na construção.
Portanto, é essencial para cada cristão saber distinguir se está no Espírito ou se está meramente operando pela alma. É preciso ser capaz de discernir quando se está agindo e falando pelo fluir da vida divina ou quando algo natural está operando. Precisamos desesperadamente discernir o que vem do Alto do que vem da Terra.
A chave aqui é que a nova vida de Deus vive em nosso espírito
humano. O Santo Espírito se uniu ao nosso espírito e os dois espíritos
se tornaram um (1ª Cor 6:17). Portanto, o que está fluindo para nós vindo
do nosso espírito, vem de Deus. Por outro lado, o que vem de nossa
alma, é natural, terreno e rejeitado para a santa construção do templo de
Deus.
Como precisamos nós, o povo de Deus, experimentar a separação entre nossa alma e nosso espírito (Hb 4:12). É desesperadora a nossa necessidade, nesta hora, de saber o que é simplesmente nossa alma agindo por Deus e quando é realmente Deus agindo através de nós. Este assunto de distinção entre alma e espírito é muito amplo. Entretanto, Esses dois aspectos da alma que necessitam ser examinados mais detalhadamente, já que eles entram muito facilmente em nossos projetos de construção para Deus.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

NOSSAS OBRAS SERÃO JULGADAS


Quando Jesus voltar, o que nós fizemos em Seu nome será julgado. De novo em 1ª Cor 3:13 lemos que nossas obras serão testadas pelo fogo sobrenatural. Se nossas obras foram feitas com materiais combustíveis, isto é, algo humano, natural e terreno, elas serão queimadas. Se nossas obras foram feitas com materiais celestiais, elas sobreviverão ao teste. Deus nos assegura aqui que, mesmo que as obras de alguns sejam destruídas, eles próprios serão salvos (vers.15). Entretanto, é mostrado que haverá um severo julgamento para aqueles que construíram erradamente. Não apenas suas obras se perderão junto com as recompensas por tais obras, mas também haverá um tipo de julgamento para eles próprios. Talvez se refira a este julgamento um alerta expresso em 1ª Cor 3:17, onde lemos: “Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá.” O contexto deste versículo é muito importante. O assunto aqui é a construção do templo de Deus. Neste trabalho de construção, somos ensinados que “se destruirmos” o templo de Deus, sofreremos severo julgamento. De acordo com R N Champlin, Ph D, em seu comentário sobre o Novo Testamento, esta palavra “destruir” também pode ser traduzida por “arruinar”, “destruir”, “corromper”, “danificar” e/ou “adulterar”. A palavra traduzida “destruir” (vers. 17) referindo-se ao que Deus fará à pessoa ofensora, é exatamente a mesma palavra grega traduzida por “destruir” na primeira parte do versículo. Assim, vemos que Deus irá punir aqueles que poluem Sua morada eterna, de acordo com o que ele ou ela fez. As obras destruidoras que alguém pratica se tornam o seu próprio julgamento. O que então significa “destruir” Sua casa? Significa que usando materiais incorretos é que nós podemos poluir ou danificar o verdadeiro lugar de residência de Deus - Seu templo. É inteiramente possível para nós, trabalhando sem revelação sobrenatural, construir coisas dentro do Templo de Deus, que vão poluindo, danificando e adulterando-o. Além disso, se fizermos tais coisas, sofreremos severas conseqüências quando Jesus vier para julgar-nos pelas nossas obras. Queridos irmãos e irmãs, este versículo deveria ser muito sério. Não estamos tratando aqui com algum tipo de construção temporária. Estamos construindo a morada eterna do Deus Todo Poderoso. Portanto, nós devemos ser muito cuidadosos com o que fazemos. Se nós, por meio de nossa ignorância e motivos carnais, corrompemos a casa de Deus, nós seremos corrompidos da mesma maneira quando Ele vier.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O JULGAMENTO DE DEUS


Quando estamos vivendo em desobediência, estamos vivendo em pecado. Rom 14:23 afirma “tudo o que não provêm da fé é pecado”. Seguramente, se não estamos obedecendo, é porque não estamos crendo. Portanto, já que não estamos andando em fé, não estamos sendo justificados. Deus não está nos considerando justos. Nossa falta de fé, além de não nos tornar justos diante de Deus, faz com que Ele se desagrade de nós. Hebreus 3:13-17 fala daqueles que deixaram o Egito, mas falharam em entrar e possuir a Terra Prometida, por causa da sua falta de fé. Eles foram endurecidos pelo engano do pecado. Consequentemente, suas carcaças “caíram no deserto”. Estas coisas falam a nós hoje.
Como vimos nos capítulos anteriores, há conseqüências reais para nossas escolhas hoje. Se nós não seguimos em frente pela fé, dia a dia seguindo e obedecendo a Jesus, então não estamos mais agradando a Deus. Não estamos mais em uma posição onde podemos experimentar Sua graça. Seu desprazer, mais do que a Sua proteção, permanece sobre nós. Portanto, a menos que nos arrependamos e nos voltemos para Ele desejando fazer a Sua vontade, sofreremos as conseqüências que a Sua Palavra revela. Como já vimos antes, uma das conseqüências mais sérias é que a parte não transformada de nossa alma estará perdida.(Mat 16:25, Mat 10:39, Lucas 9:24, 17:33, João 12:25).
Nossos “cadáveres” cairão no deserto. Sofreremos uma grande e irrecuperável perda. Seu julgamento sobre os filhos desobedientes será levado a cabo. Se nós deixamos de segui-lo por descrença, então não podemos experimentar as bênçãos da fé, mas apenas as conseqüências da desobediência. Estes são aqueles “cujo fim é ser queimados” pela presença de Deus (Heb 6:8).
Heb 3:13,l4 nos impele a exortarmos uns aos outros diariamente durante o tempo que se chama hoje, a fim de que nenhum de nós seja endurecido pelo engano do pecado. “Porque nos temos tornado participantes de Cristo, se de fato guardamos firme até ao fim a confiança que desde o princípio tivemos”. Certamente isto foi escrito para crentes. Portanto, esta palavra “se” é extremamente importante para nós. Precisamos continuar um relacionamento de fé viva com Jesus se quisermos receber suas recompensas favoráveis. Tornar-se “participantes com Cristo” deve ser entendido como participantes da plenitude de Cristo, já que todos os cristãos já O receberam. 

domingo, 26 de agosto de 2012

PORQUE NÓS SOFREMOS?


Em uma leitura cuidadosa do Novo Testamento, é óbvio que o sofrimento é uma grande parte da experiência cristã. Embora alguns preferissem tentar eliminar o sofrimento do evangelho, ele claramente faz parte de cada livro do Novo Testamento. Já que Cristo sofreu e morreu por nós, porque é necessário que soframos? Mais uma vez, isto tem a ver com entrar na experiência de Cristo. A Bíblia diz: “ele que sofreu na carne, foi liberto do pecado” (I Pedro 4:1). Pedro nos ensina que somos participantes do sofrimento de Cristo (I Pedro 4:13). Paulo afirma que somos “participantes dos sofrimentos” (II Cor 1:7) e que ele estava entrando no “companheirismo de Seus sofrimentos” (Fil 3:10). Estes e outros versículos mostram claramente que os seguidores de Nosso Senhor Jesus Cristo experimentarão sofrimentos, não apenas vindos do diabo, mas também pelas mãos de Deus. Porque isto é necessário e como isto funciona?
Uma razão importante para que Deus permita o sofrimento é efetuar transformação em nossas vidas. Todos no mundo sofrem, de uma maneira ou de outra. Entretanto, não são transformados à imagem de Cristo. Mas o sofrimento que Deus permite serve para um propósito muito importante para aqueles que estão entrando na Vida. As dificuldades e dores pelas quais passamos nesta vida trabalham em nós para expor o pecado. Quando sofremos, nossa reação a isto é freqüentemente pecaminosa. Nós reclamamos, nos tornamos indivíduos lamurientos. Nós nos tornamos irados, amargos, incapazes de amar e odiosos. Nossas dificuldades mais severas trazem de dentro de nós todo tipo de impiedades. Subitamente, nossa própria retidão, nossa própria bondade não existem mais.
Por exemplo, quando alguém causou a você uma extrema dor física ou emocional por muitos anos, mais cedo ou mais tarde, seu próprio esforço para suportar se esgota. Seu coração se volta contra ela. Você gostaria de vê-la morta. Você se torna um assassino em seu coração! Não, espere! Você não se torna um assassino, você sempre foi um, apenas isto estava dentro de você, escondido de você e dos outros. Esta e muitas outras reações similares são expostas dentro de nós pela operação do sofrimento.
Até que tenhamos sofrido realmente, não sabemos como somos interiormente. Deus, entretanto, sabe o que permanece dentro dos nossos corações. Portanto, ele permite que soframos, para mostrar-nos o que Ele realmente vê. O sofrimento é a escavadeira de Deus. Através dele, Deus escava em nossos corações para revelar as profundezas do mal que lá reside. Freqüentemente somos tentados a pensar que não somos realmente aquele tipo de pessoa, é apenas o sofrimento por esta determinada situação que nos fez agir ou falar assim. Meu amigo, deixe-me contar-lhe um segredo. Nada pode sair de seu coração se já não estiver lá dentro. É “a boca fala do que o coração está cheio” (Lucas 6:45). Nós pecamos porque o pecado mora em nossos corações. Pecar é da nossa natureza. Em cada ser humano moram, mais ou menos escondidos, as mais repulsivas reações e desejos. Tudo o que precisam é de uma oportunidade adequada para se expressarem. Assassinato, luxúria, ódio, paixões imundas, falatório, mentira, ganância, orgulho, ciúme e muitas outras coisas detestáveis moram em cada homem natural. Se você não sabe disto a respeito de si mesmo, então você realmente ainda não sofreu e não teve a oportunidade de realmente se arrepender diante de Deus por aquilo que você é.
O sofrimento, então, nos traz a oportunidade de morrer. Quando o pecado é revelado dentro de nós, então nós temos a magnífica oportunidade de negar a nós mesmos. Nós podemos negar à nossa própria vida o direito de expressar sua própria reação natural à nossa situação. Podemos, pelo Espírito Santo, morrer para nós mesmos e viver para Deus. É assim que o sofrimento pode trabalhar para o nosso bem. Quando sofremos e encontramos em nosso interior reações ruins, podemos clamar a Deus para que Ele substitua aquilo que somos por aquilo que Ele é. Podemos orar fervorosamente para que não nos seja permitido viver expressando tal mesquinhez, mas que Ele viva em nós e através de nós. Crescemos espiritualmente, não simplesmente por sofrer, mas por nos voltarmos para Deus no sofrimento. Através da operação do Espírito Santo, a morte de Cristo pode ser aplicada à nossa velha vida e uma nova vida eterna pode viver em seu lugar. Jesus já passou pela morte por nós. Quando nós entramos Nele, que dizer, entramos em Sua presença pelo Espírito durante o sofrimento, então descobriremos a glória de Sua ressurreição.
Há sempre uma grande tentação, quando sofremos, de procurar conseguir libertação, descobrir uma forma de “escapar” da situação que está provocando dor. Então, como Pedro com o Senhor, sempre haverá uma pessoa bem intencionada por perto, para nos encorajar a fazer exatamente aquilo. Quão fácil seria apenas descer da cruz e aliviar nosso sofrimento e morte da vida natural. Quão fácil é “conseguir aquele divórcio” ou sair de uma situação desconfortável! Entretanto, se tomarmos este caminho, jamais entraremos na plenitude de Cristo e na glória de Sua ressurreição. A escolha é nossa e deve ser feita a cada dia.
Não vamos nos censurar por nossa situação por causa da nossa reação a ela. Quando o Senhor Jesus foi tentado, nada impuro foi encontrado. Antes que os judeus sacrificassem um cordeiro, era necessário que o sacerdote o examinasse para ver se havia nele algum defeito. Assim também, antes que Jesus fosse sacrificado por nós, era necessário que Ele fosse examinado por qualquer imperfeição. Pôncio Pilatos o examinou. Herodes também teve a oportunidade. Os soldados romanos tiveram todas as chances possíveis de testar e tentar o Filho de Deus. Ele foi escarnecido, espancado, desnudado, torturado e, finalmente, morto. Durante todo este tempo, Ele não disso uma única palavra errada. Não expressou nenhuma atitude má. Nem sequer uma única expressão de Sua face revelou ódio ou vingança. Este era verdadeiramente santo. Nada pecaminoso espreitava dentro Dele, portanto nada mau poderia sair Dele. Ele passou no teste. Pilatos disse:  “Não encontrei nenhum erro neste homem!” (Lucas 23:4). Tenho certeza de que ele não poderia dizer isto a respeito de nenhum outro homem. Herodes desistiu de tentar e devolveu-O a Pilatos. O líder dos soldados que, sem dúvida, tinha visto muitos outros homens esmagados sob tais torturas, testificou:
“Verdadeiramente, Este era o Filho de Deus!” (Mat 27:54). Ali estava um homem perfeito, sem pecado.
Queridos amigos, este é o Cristo que vive em cada crente. Sua vida está em nós e Ele deseja demasiadamente ser manifestado através de nós em cada situação de nossas vidas. O único obstáculo somos nós. Estamos prontos e desejosos de morrer para nós mesmos para sermos enchidos com Ele? Estamos desejosos de sermos libertos do que somos para recebermos aquilo que Ele é? Ele não fará nada dentro de nós sem nossa completa permissão. Precisamos estar prontos para morrer, para tomar nossa cruz e segui-Lo. Vamos concordar com a sentença de morte de Deus sobre a raça caída. Vamos permitir, através de Jesus, que Ele execute Seu julgamento sobre ela. Só então estaremos na posição de experimentarmos tudo o que Ele é. Somente quando já tivermos experimentado a morte de Cristo trabalhando, inteiramente dentro de nós e a ressurreição de Cristo fluindo através de nós, então seremos capazes de dizer como Paulo: “Não sou mais eu que vivo, mas Cristo vive em mim” (Gal 2:20). Isto precisa não apenas permanecer como nossa doutrina, mas tornar-se nossa experiência. 

sábado, 25 de agosto de 2012

LEVANDO A PALAVRA DE DEUS (PARTE 2)


Uma das maneiras pelas quais é possível que alguém se revele, é falando. De fato, sem falar é muito difícil comunicar alguma coisa para alguém.  Nossas palavras são o centro de nossa auto expressão. Sem elas, nossa habilidade de nos expressarmos é extremamente truncada. Um artista pode se expressar através de suas criações, mas isto também é uma expressão limitada de tudo aquilo que está em seu coração. É através de nossas palavras que revelamos nossos planos e propósitos e também os pensamentos mais profundos de nosso coração. Do mesmo modo, Deus fala e se expressa com palavras. Já que suas palavras são a revelação Dele, elas também são Seu Filho. É muito óbvio que Jesus Cristo é a “palavra de Deus” (o verbo- João 1:1). Ele é o sumário de todo o discurso de Deus ao homem e também ao Universo como um todo.
Hebreus 1:2 nos ensina que foi através do Filho que Deus criou o Universo. Mas como Deus executou esta criação? Ele falou. Ele revelou-se na fala, trazendo à existência tudo o que Ele desejava. Como vimos, a revelação de Si mesmo é Seu Filho. O Filho é também “Aquele” que mantém unida toda a criação hoje. Lemos em Col 1:17 que é Nele em que “todas as coisas subsistem”. Heb 1:3 diz que “Deus sustentou todas as coisas pela palavra do Seu poder”. Colocando estes dois versículos juntos, vemos que o Filho de Deus é, na verdade, “a palavra do Seu poder”.
Talvez isto resolva para vocês, eruditos da Bíblia, um dilema que os tem intrigado por anos. A Bíblia assegura que Jesus foi “o primogênito de toda a criação”. Embora algumas traduções tenham tentado nos “ajudar” a compreender colocando isto como “o primogênito sobre toda a criação”, sem muita imaginação esta tradução não tem muito sentido na língua portuguesa. O problema para os sábios é que a Palavra de Deus também indica que esta “Palavra” que é o Filho, sempre existiu. Ele estava claramente “no princípio, com Deus” (João 1:1). Portanto, como é possível que tenha “nascido” em um determinado período de tempo e que naquele “nascimento” o Pai tenha dito:  “Tu és meu filho, eu hoje te gerei”? (Heb 1:5) Se Ele realmente estava “no princípio com Deus”, como é que Ele pode ter “nascido”?
A Palavra de Deus, a expressão Dele mesmo, esteve sempre com Ele. No “passado eterno”, antes que tudo fosse criado, esta Palavra – Seu Filho – estava “no seio do Pai” (João 1:18). Por exemplo, esta mensagem que estou escrevendo, tem estado em meu coração durante anos. Não é algo que esteja vindo a mim conforme escrevo, mas tem esperado dentro de mim até que eu, finalmente, me sentasse e começasse a escrever. Assim também, a Palavra de Deus esteve sempre com Ele “desde o princípio”.
Veja, houve um “tempo”, antes do tempo, quando Deus nunca havia falado. Nunca havia se revelado de nenhum modo. Mas Ele decidiu em Seu coração, começar uma criação maravilhosa e, usando esta criação como base, colocou em movimento o plano de assegurar uma noiva. Para fazer esta criação, Deus falou “pela primeira vez”. Ele “falou” e “tudo se fez” ( Salmo 33:9). Foi assim que o Universo foi criado, através de Sua Palavra (Heb 11:3). Quando Ele falou, a Palavra que sempre estivera dentro Dele, saiu Dele – “nasceu”, por assim dizer. E Deus disse assim sobre esta Palavra que veio para fora: “Tu és o meu Filho, eu hoje te gerei”. Lembrando que Jesus também é “a sabedoria de Deus” (1ª Cor 1:24), tome um tempo para rever Provérbios 8:22-31, que dá uma amostra bem clara desta verdade.
Possivelmente, isto “explicará” também para aqueles que se espantam com isso, como Jesus podia dizer: “Meu Pai é maior do que eu” (João 14:28). Já que nós sabemos que Jesus é Deus (1a. João 5:20) e que o Pai é Deus, como um pode ser maior do que o outro? A revelação do Filho como imagem do Pai pode nos ajudar aqui. Por exemplo, seja o que for que eu fale ou faça, isto é uma expressão de mim mesmo. É certamente “eu” de um modo bem real. Entretanto, eu sou e sempre serei “maior” que a minha expressão. A totalidade daquilo que sou, talvez nunca seja completamente expressa. Assim, embora eu me revele de muitas maneiras e esta revelação seja exatamente quem sou, eu sempre serei “maior” do que qualquer imagem de mim que seja revelada. Deste modo, o Filho podia dizer “o Pai é maior do que eu” e, ainda assim, ser completa e totalmente Deus. 

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Milagres Que Ocorrerao em Breve

  Se voce tivesse de passar por um procedimento cirurgico complexo,como se sentiria se soubesse que o cirurgiao nunca havia feito esse tipo de cirurgia?  Sem duvida ficaria preocupado. Mas se por outro lado,
voce soubesse que esse medico e o melhor cirurgiao de sua especialidade e que ele ja realizou com exodo centenas de operacoes como essa?  Voce nao teria muito mais confiança de que ele poderia ajuda-lo?
   
  O mundo doentio em que vivemos precisa de uma cirurgia radical. Por meio de sua palavra,na biblia Deus prometeu que vai restaurar o paraiso na terra.(2 pedro 3:13). Mas para que isso aconteça a maldade precisa ser removida por completo.(salmo 37:9-11), Proverbios 
2:21,22). Todas as condiçoes aflitivas que vemos a nossa volta precisa ser eliminadas antes que o paraiso possa ser estabelecido.Sera preciso literalmente um milagre para isso acontecer. - Revelação (Apocalipse) 21:4,5.

  1.  

terça-feira, 14 de agosto de 2012

A genealogia de Sete


GÊNESIS 5
  
1 Este é o livro das gerações de Adão. No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez.

2 Homem e mulher os criou; e os abençoou, e os chamou pelo nome de homem, no dia em que foram criados.

3 Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e pôs-lhe o nome de Sete.

4 E foram os dias de Adão, depois que gerou a Sete, oitocentos anos; e gerou filhos e filhas.

5 Todos os dias que Adão viveu foram novecentos e trinta anos; e morreu.

6 Sete viveu cento e cinco anos, e gerou a Enos.

7 Viveu Sete, depois que gerou a Enos, oitocentos e sete anos; e gerou filhos e filhas.

8 Todos os dias de Sete foram novecentos e doze anos; e morreu.

9 Enos viveu noventa anos, e gerou a Quenã.

10 viveu Enos, depois que gerou a Quenã, oitocentos e quinze anos; e gerou filhos e filhas.

11 Todos os dias de Enos foram novecentos e cinco anos; e morreu.

12 Quenã viveu setenta anos, e gerou a Maalalel.

13 Viveu Quenã, depois que gerou a Maalalel, oitocentos e quarenta anos, e gerou filhos e filhas.

14 Todos os dias de Quenã foram novecentos e dez anos; e morreu.

15 Maalalel viveu sessenta e cinco anos, e gerou a Jarede.

16 Viveu Maalalel, depois que gerou a Jarede, oitocentos e trinta anos; e gerou filhos e filhas.

17 Todos os dias de Maalalel foram oitocentos e noventa e cinco anos; e morreu.

18 Jarede viveu cento e sessenta e dois anos, e gerou a Enoque.

19 Viveu Jarede, depois que gerou a Enoque, oitocentos anos; e gerou filhos e filhas.

20 Todos os dias de Jarede foram novecentos e sessenta e dois anos; e morreu.

21 Enoque viveu sessenta e cinco anos, e gerou a Matusalém.

22 Andou Enoque com Deus, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos; e gerou filhos e filhas.

23 Todos os dias de Enoque foram trezentos e sessenta e cinco anos;

24 Enoque andou com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus o tomou.

25 Matusalém viveu cento e oitenta e sete anos, e gerou a Lameque.

26 Viveu Matusalém, depois que gerou a Lameque, setecentos e oitenta e dois anos; e gerou filhos e filhas.

27 Todos os dias de Matusalém foram novecentos e sessenta e nove anos; e morreu.

28 Lameque viveu cento e oitenta e dois anos, e gerou um filho,

29 a quem chamou Noé, dizendo: Este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, os quais provêm da terra que o Senhor amaldiçoou.

30 Viveu Lameque, depois que gerou a Noé, quinhentos e noventa e cinco anos; e gerou filhos e filhas.

31 Todos os dias de Lameque foram setecentos e setenta e sete anos; e morreu.

32 E era Noé da idade de quinhentos anos; e gerou Noé a Sem, Cão e Jafé.

domingo, 5 de agosto de 2012

O Divórcio



Mt.19:1-12 .

1 Levantando-se Jesus, partiu dali para os termos da Judéia, e para além do Jordão; e do novo as multidões se reuniram em torno dele; e tornou a ensiná-las, como tinha por costume.

2 Então se aproximaram dele alguns fariseus e, para o experimentarem, lhe perguntaram: É lícito ao homem repudiar sua mulher?

3 Ele, porém, respondeu-lhes: Que vos ordenou Moisés?

4 Replicaram eles: Moisés permitiu escrever carta de divórcio, e repudiar a mulher.

5 Disse-lhes Jesus: Pela dureza dos vossos corações ele vos deixou escrito esse mandamento.

6 Mas desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher.

7 Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, [e unir-se-á à sua mulher,]

8 e serão os dois uma só carne; assim já não são mais dois, mas uma só carne.

9 Porquanto o que Deus ajuntou, não o separe o homem.

10 Em casa os discípulos interrogaram-no de novo sobre isso.

11 Ao que lhes respondeu: Qualquer que repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério contra ela;

12 e se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério.