sábado, 29 de setembro de 2012

No Começo de Cada Dia



No Salmo 5:1-3, lemos: "Dá ouvidos, Senhor, às minhas palavras e acode ao meu gemido. Escuta, Rei meu e Deus meu, a minha voz que clama, pois a Ti é que imploro. De manhã, Senhor, ouves a minha voz; de manhã Te apresento a minha oração e fico esperando."
Outro texto clássico sobre este assunto encontra-se em Isa. 50:4: "O Senhor me deu língua de eruditos, para que eu saiba dizer boa palavra ao cansado. Ele me desperta todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que eu ouça como os eruditos."
Muitas passagens em Isaías, incluindo este verso, referem-se a Jesus. Muitas vezes é registrado o exemplo de Jesus orando, como em S. Mar. 1:35: ''Tendo-Se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto, e ali orava." Daniel orava três vezes por dia: de manhã, ao meio-dia e à noite (Dan. 6:10). Somos convidados a seguir os exemplos registrados para nosso benefício (Ver II Tim. 3:16). 
Se quero comunicar-me com Deus, ser sensível à Sua direção, depender de Seu poder e não do meu próprio, e se isto é uma questão diária, então não é demasiado tarde pedir Sua direção para o dia justamente antes de me deitar à noite? Se a religião é algo para cada dia, é bastante óbvio que necessitamos de poder. Coisa ridícula você preencher um cheque se você não tem dinheiro no banco. Em Hebreus 4 lemos que Jesus é fiel Sumo Sacerdote, "tentado em todas as coisas, à nossa semelhança" (verso 15). E continua: "Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna." Verso 16. Note a seqüência. Durante nosso tempo com Deus de manhã recebemos dEle poder para que durante o dia tenhamos provisão suficiente para suprir nossas necessidades.
Aqueles que têm tido dificuldade quanto à sua vida devocional e que se têm apoiado nos últimos momentos antes de ir para a cama, poderão descobrir que um dos maiores auxílios lhes será deixar esses momentos para a primeira coisa a fazer de manhã. Se tomamos nossa cruz diariamente, é mais sensato fazê-lo no início do dia. 

Uma das importantes razões para fazer do encontro com Deus a primeira coisa de cada manhã é estabelecer o propósito de firmeza. O testemunho geral que tenho muitas vezes ouvido é que quando o tempo a sós com Deus é deixado para o último momento antes de deitar-se, torna-se espasmódico, às vezes sim, às vezes não. O
 objetivo da comunhão diária com Deus é a comunicação. É desnecessária a pergunta: "Que acontece se falho um dia?" Esta não é a questão. O importante é o padrão estabelecido. Se mantiver uma comunicação regular, você terá um relacionamento. Isto é verdade com outras pessoas, a o é também com Deus. Se sua comunicação é apenas esporádica, o relacionamento será prejudicado. É possível que apenas por um dia você se distancie de Jesus, e poderá levar tempo para recobrar a paz que você perdeu. Dá-se isso porque Deus gosta de brincar de esconde-esconde, ou talvez para punir você por sua negligência de um dia? Não. Quando, porém, negligenciamos nossa comunhão pessoal com Deus, há um inimigo que tira o maior proveito; não é mesmo?
O diabo usará qualquer manobra possível para separar-nos de Jesus e manter-nos a distância dEle. Veremos mais alguns dos seus métodos no Terceiro Dia. Quando descuidamos de nossa comunhão pessoal com Deus, Satanás faz todo o possível para que a separação continue. Nossa única salvaguarda consiste em dar a Deus a prioridade cada dia, aconteça o que acontecer. E ao buscá-Lo cada dia, nossa amizade e companheirismo com Ele se aprofundarão.
Não somos salvos por nossa vida devocional. Somos salvos pela nossa aceitação do sacrifício que Cristo fez por nós na cruz, e por continuarmos aceitando-O diariamente. Visto, porém, que muitos cristãos permitem que se extinga seu relacionamento com Cristo, sua segurança também desaparece. Freqüentemente Jesus é pouco conhecido mesmo entre Seus professos seguidores. Não admira, portanto, que lhes seja difícil confiar nEle para a salvação. Quando, porém, cada dia dedicamos algum tempo para meditar sobre o Seu amor, fica muito mais fácil conservar esse amor vivo em nossa mente e crer na Sua amorosa aceitação

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Tome Tempo, a Sós


Talvez você já tenha escutado a história do homem que vivia constantemente preocupado. Os amigos começaram a temer que, devido a tanta preocupação, ele baixasse logo à sepultura. Começaram a ficar preocupados acerca da preocupação daquele homem!
Mas um dia um amigo o encontrou na rua e percebeu-lhe uma expressão totalmente diferente no semblante. Estava calmo, em paz. Então lhe perguntou:
– Que aconteceu? Você parece diferente!
– Afinal encontrei uma solução para minha ansiedade – respondeu o homem.
– Que maravilha! Qual é?
– Pago alguém para que se preocupe por mim.
– Jamais ouvi tal coisa. Quanto você paga? disse o amigo.
– Quatrocentos dólares por mês.
– Quatrocentos dólares! – exclamou o amigo.
– Impossível! Como você pode pagar-lhe isso?
– Não sei – respondeu o homem. – Isto é a primeira coisa com que ele tem de preocupar-se.
Parece ridículo supor que você pudesse alugar alguém para ficar preocupado em seu lugar. Seria ridículo imaginar que você pudesse pagar alguém para comer por você. Todavia no reino espiritual tem-se freqüentemente aceitado a prática de pessoas dependerem de outrem para estudar, orar e buscar a Deus por elas.
A Bíblia nos ensina que cada um deve buscar a Deus por si. Vejamos antes de tudo S. João 1:43-45: ''No dia imediato, resolveu Jesus partir para a Galiléia, e encontrou a Filipe, a quem disse: Segue-Me. Ora Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro. Filipe encontrou a Natanael e disse-lhe: Achamos Aquele de quem Moisés escreveu na lei, e a quem se referiram os profetas, Jesus, o Nazareno, filho de José."
Ora, justamente ali Filipe estava demonstrando um pouquinho de imaturidade ou falta de percepção, não é mesmo? Ele devia ter dito: "Jesus do Céu, o Filho de Deus." "Perguntou-lhe Natanael: De Nazaré pode sair alguma coisa boa? Respondeu-lhe Filipe: Vem e vê." Verso 46. Eis a frase: "Vem e vê". Qualquer erro que Filipe cometera antes, isto o compensou.
Você jamais falhará se você for e vir por você mesmo. Natanael foi e viu por si mesmo, e tornou-se leal seguidor do Senhor Jesus.
Neste mesmo capítulo, já estudamos a história da mulher samaritana que teve um encontro com Jesus junto a um poço.
Vejamos S. João 4:28-30: "Quanto à mulher, deixou seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles homens: Vinde comigo, e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o Cristo? Saíram, pois, da cidade e vieram ter com Ele."
Leiamos agora o verso 39: ''Muitos samaritanos daquela cidade creram nEle, em virtude do testemunho da mulher, que anunciara: Ele me disse tudo quanto tenho feito."
Freqüentemente as pessoas se impressionam com coisas sensacionais, espetaculares. Por isso muitos creram devido ao testemunho da mulher. E quanto ao que sabemos a seu respeito, ela não era provavelmente pessoa digna de crédito. Alguns, porém, acreditaram por uma razão superior.
Atente para o resto da história: "Vindo, pois, os samaritanos ter com Jesus, pediam-Lhe que permanecesse com eles; e ficou ali dois dias. Muitos outros creram nEle, por causa de Sua palavra, e diziam à mulher: Já agora não é pelo que disseste que nós cremos; mas porque nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo." Versos 40-42.
Acha-se registrado em Atos 17:11 que as pessoas de Beréia eram mais nobres do que as de Tessalônica porque estudavam as Escrituras para descobrir por si mesmas "se as coisas eram de fato assim''. E em II Tim. 2:15, Paulo recomenda a Timóteo: "Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.'' Devemos levar muito a sério nosso relacionamento com Deus.
Tempo a sós. Devemos estudar a Palavra por nós mesmos e orar a sós. Somente então o culto familiar e o culto público adquirirão significado. Separada da vida devocional particular de cada indivíduo, a adoração pública tornar-se-á mera formalidade ou rotina. É quando mantemos um relacionamento mútuo com Deus, que chegamos a conhecê-Lo por nós mesmos. 

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Dedique Tempo



Aprendemos que a salvação vem pela graça mediante a fé. Que é fé? Fé é confiança em Deus. Fé é confiança em outra pessoa. Por um momento pense em como você aprendeu a confiar em alguém neste mundo. Para confiar em alguém, você precisa de duas coisas: Primeiro, você precisa de alguém digno de confiança. Segundo, você precisa relacionar-se com essa pessoa. Daí você confiará nela espontaneamente. Por outro lado, se você conhece alguém indigno de confiança, você desconfiará dele imediatamente!
Mas a premissa do evangelho é que Deus é totalmente confiável. Portanto, tudo o que você tem de fazer para aprender a confiar nEle é buscá-Lo e conhecê-Lo. Como, porém, você conseguirá conhecê-Lo?
Bem, como chegamos a conhecer alguém? Temos de comunicar-nos com ele. E para comunicar-nos com ele, temos de tomar tempo. É tomando tempo para comunicar-nos com Deus que adquirimos confiança nEle. Assim, para "combater o bom combate da fé'' (I Tim. 6:12), devemos envidar esforços para conhecermos pessoalmente o único que é digno de nossa confiança. É impossível desenvolver o relacionamento com alguém sem dispor de tempo para a comunicação mútua.
Tempo. Desejo afirmar a você que é neste ponto que deve centralizar-se todo deliberado esforço na vida cristã. Todo. Não dedico parte de meu tempo e esforço procurando ser bom, e parte dele ao relacionamento com Deus. Ponho todo meu determinado esforço em conseguir tempo para estar com Deus, e então, mediante uma experiência de fé e dependência dEle, Ele completa a obra da salvação em mim.
Quanto tempo? Bem, ler diariamente um trecho bíblico, com a mão na maçaneta da porta, não será suficiente. Da analogia que Jesus fez entre o alimento físico e o espiritual, aprendemos que devemos gastar pelo menos tanto tempo para alimentar nossa vida espiritual quanto o gastamos para alimentar nossa vida física. E que essa hora ou meia hora de meditação com Deus seja o tempo mais importante de nosso dia.
"Oh, não tenho tempo", você diz. Se não tenho tempo para Deus, então não tenho tempo para viver. Acredita nisto? Você sabe que se tem provado ao público em geral que, para a televisão, o tempo não é problema. Cumpre-se de modo atual, o velho adágio que diz que você sempre tem tempo para o que você considera realmente importante. Portanto, tome tempo para conhecer a Deus.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A Receita Espiritual



Eu costumava pensar que para ser cristão bastava esforçar-me para levar uma vida decente, e se tomasse algum tempo extra para ler a Bíblia e orar um pouco, agradaria a Deus! Só muito tempo depois descobri que a comunhão com Deus é a base total da vida cristã. Isto é tudo. Não há opção. Não se trata de algo que eu possa escolher tomar, ou tirar. E enquanto não compreender e aceitar esta premissa, não farei tudo que puder, pela graça divina, para conseguir uma significativa comunicação com Deus.
Não é possível conhecer a Deus e relacionar-se com Ele sem que você dedique tempo para estarem juntos. É muito simples. Meu pai costumava contar a história de um homem que treinou seu cavalo para não comer. Era muito mais econômico. Mas justamente quando ficou treinado, o cavalo morreu. Este foi, naturalmente, um resultado lógico. Pode ser que, como o camelo vive de sua reserva, eu consiga viver por algum tempo, mas se não me alimentar fisicamente, mais cedo ou mais tarde acabarei num montículo à beira do caminho, e tudo chegará ao fim. Assim a pessoa que experimentou o gozo de ir a Cristo e tornou-se cristão, pode prosseguir por algum tempo sem tomar tempo para nutrir a alma, mas um dia acabará num deplorável montículo na calçada.
Ao estudar a vida de Jesus, você descobre que Ele freqüentemente estava em comunhão com o Pai. As primeiras horas da manhã ou da noite, Ele as passava em oração a fim de receber poder para realizar Sua obra. Se Lhe era necessário fazer isto, quanto mais devemos nós passar mais tempo com Deus.
Quando Deus criou este mundo, mesmo antes da entrada do pecado, Ele separou um dia dos sete para especial comunhão com Seu povo. Há uma rica bênção espiritual para aqueles que, pondo de lado suas atividades seculares usam esse tempo para achegar-se mais a seu Amigo e Criador.
Em S. João 6, Jesus apresenta-nos a analogia entre a vida espiritual e a vida física. Assim como é insuficiente comer apenas uma vez por semana, não importa quão nutritivo possa ser o alimento, também não podemos esperar ter saúde espiritual alimentando-nos espiritualmente só uma vez por semana.
Desejo dar-lhe uma receita espiritual  uma receita para uma radiante vida espiritual. É a seguinte: "Dedique tempo, a sós, no começo de cada dia, para buscar a Jesus mediante o estudo da Bíblia e a oração." Vamos recapitular e considerar mais detidamente cada um destes pontos. 

terça-feira, 25 de setembro de 2012

A Certeza da Salvação



Qual é a base da salvação? Volvamos a Efés. 2:8 e 9: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.''
Eu gostaria de lembrar aqui que em nenhuma parte das Escrituras é-nos dito que a salvação vem unicamente pela graça. É sempre pela graça, mediante a fé. Se isto não fosse verdade, então todos no mundo seriam salvos, mas sabemos que isto jamais ocorrerá. Jesus disse: "Entrai pela porta estreita (larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz para a perdição e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela." S. Mat. 7:13 e 14. Por conseguinte, embora a graça de Deus seja suficiente para todos, não o é para alguém até que a aceite. E a aceitamos pela fé.
Ao usar a palavra , você está introduzindo um componente de relacionamento. Embora seja a graça um dom de Deus, ela deve ser recebida por nós. E ninguém pode ser salvo a menos que aceite o dom provido por Deus. Fé requer relacionamento, confiança mútua. É possível aceitar alguém hoje, e rejeitá-lo amanhã. E possível casar-se hoje e, dez anos mais tarde, romper o casamento. Igualmente, é possível aceitar a graça de Deus e mais tarde rejeitá-la. A fim de nos mantermos seguros da salvação, devemos aceitar a graça divina numa base contínua (S. Mat. 24:13).
Isto nos conduz a um dos principais textos que nos dizem como podemos ter certeza da vida eterna. S. João 17:3: "E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. " A salvação implica algo mais do que aceitar a Deus uma vez. É continuar aceitando-O hoje, amanhã, na próxima semana, e todos os dias até que Ele volte. Portanto, a vida eterna, inclusive nossa esperança de alcançá-la, baseia-se totalmente na graça divina, e esta deve ser aceita em base contínua. E é nisto que consiste conhecer a Deus.
Assim, havendo dado os passos para ir a Cristo, esgotado nossos próprios recursos e aceitado a Cristo como nosso Salvador pessoal, nascemos de novo. Se continuo no mesmo relacionamento iniciado quando aceitei a Cristo, meu destino eterno está seguro. Mas se não conheço a Deus como meu Salvador pessoal, dia após dia, e se não aceito Sua graça diariamente, então o meu relacionamento com Ele corre perigo, justamente como o entrosamento com um amigo, ou esposo ou esposa, se quebra quando não há mais comunicação.
Você gostaria de ter hoje certeza da salvação? É oferecida a todos os que vão a Cristo e continuam indo a Ele. A única pergunta que você deve fazer a si mesmo é esta: Conheço a Deus? Dedico tempo cada dia para comunicar-me com Ele mediante Sua palavra e a oração? Estou em boas relações com Deus? A todos quantos prosseguem buscando essa comunhão pela fé com Ele é assegurada a vida eterna. 

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

"Como Posso Saber Se Nasci de Novo?"


Esta é uma pergunta freqüente: ''Como posso saber se nasci de novo?'' Apresentamos a seguir sete pontos que poderão ajudar-nos a respondê-la.
1. Para a pessoa nascida de novo Jesus Se torna o centro e foco de sua vida. "Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida." I S. João 5:12. Que significa ter o Filho? Bem, que significa ter um amigo, ou esposo, ou esposa? Quer dizer simplesmente que é mantido um relacionamento com ele ou ela. Os cristãos da igreja primitiva que experimentaram uma relação pessoal com o Filho de Deus não podiam calar-se a esse respeito. Gostavam muitíssimo de pensar em Jesus, e de falar sobre Ele. E finalmente o povo disse: "Vamos chamá-los cristãos, porque o único assunto deles é Cristo."
2. A pessoa nascida de novo tem profundo interesse no estudo da Bíblia. Em I S. Pedro 2:2 o apóstolo descreve isto como desejando ardentemente o genuíno leite espiritual. O estudo da Bíblia é muito importante para o cristão convertido.
3. Aquele que nasceu de novo considerará muito importante sua vida de oração. Poderá sentir que não está orando na maneira devida e eficaz, mas persistirá orando até descobrir que conversar com Deus é parte vital do relacionamento que leva a conhecê-Lo (Veja S. João 17:3).
4. O cristão nascido de novo busca uma diária experiência com Cristo. S. Lucas 9:23: "Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-Me."
5. A pessoa nascida de novo admitirá que é pecador. Não sai por aí gloriando-se de que não peca mais. Paulo, um dos maiores cristãos que já passaram por este mundo, disse: "Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal." I Tim. 1:15. Quer isto dizer que ele vivia pecando? Não, porque muitas vezes ele se refere a si mesmo como mais do que vencedor por meio de Cristo (Rom. 8:37). Mas ele se referia ao fato de que, separados de Deus, somos pecadores por natureza, e que somente pela graça de Cristo podemos ter a vitória. Sou grato pela possibilidade de ser um pecador salvo. E, porém, importante compreender que continuaremos a ser pecadores por natureza até Jesus voltar (I S. João 1:8).
6. Um dos primeiros sintomas do novo nascimento é a paz interior. Romanos 5:1: "Justificados, pois, mediante a fé, tenhamos paz com Deus''. É possível enfrentar toda sorte de lutas, provas e tumultos exteriores, e ainda ter paz interior. Você ainda não descobriu isto? Essa paz íntima constitui um dos primeiros frutos do Espírito – amor, alegria, paz.
7. Finalmente, a pessoa nascida de novo terá o desejo de contar a alguém que maravilhoso amigo encontrou em Jesus. Ao endemoninhado a quem havia curado, Jesus ordenou: ''Vai para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo o que o Senhor te fez." S. Mar. 5:19. Existe o desejo de levar a outros as boas novas, embora seja possível ao cristão convertido recusar-se a partilhar com os semelhantes o amor de Cristo (e isto resulta em perder o desejo de partilhar). Sobre isso falaremos mais no Terceiro Dia. 

domingo, 23 de setembro de 2012

Conversão – o Novo Nascimento



Tendo dado esses passos rumo a Cristo, inclusive total entrega a Ele, a pessoa nasce de novo, ou é convertida. Que é conversão? Deve ser um passo muito importante, pois Jesus disse que ninguém verá o reino de Deus a menos que nasça de novo (S. João 3:5). Outra forma de expressar isso é que se você não nascer de novo, não poderá sequer compreender a graça divina em sua plenitude, ou o que significam a cruz e a salvação. Antes de alguém considerar importante seu relacionamento com Deus, para conhecê-Lo, é essencial o novo nascimento. Visto que o conhecimento de Deus é a base completa da vida cristã, se alguém ainda não nasceu de novo vai ter muita dificuldade em tentar vivê-la.
A conversão é uma obra sobrenatural do Espírito Santo no coração humano, conforme S. João 3. É produzida uma mudança de atitude para com Deus. Em vez de fugir dEle, você agora se volta para Ele. Cria-se nova capacidade de conhecer a Deus, como nunca se obteve antes. E então, pela primeira vez, dá-se valor ao estudo da Bíblia e à oração. Creio que ninguém começa um significativo relacionamento com Deus até que esteja convertido; e aquele que busca uma relação significativa com Ele antes da conversão, encontrará duas alternativas: ou será genuinamente convertido, ou se sentirá frustrado e desistirá de uma vez. Uma das duas. E o que faz a diferença é o senso de necessidade. Somente aquele que compreende sua profunda necessidade estará disposto a ir a Cristo, repudiando a si mesmo e a seus próprios esforços para obter a salvação.
A conversão é o começo de uma vida nova. É mudança de direção. Não é completa e imediata mudança de comportamento. O novo nascimento produz uma mudança no estilo de vida. Contudo, parece-se com o nascimento físico em que ambos constituem o início do crescimento. Não nascemos cristãos espiritualmente maduros, assim como não nascemos fisicamente amadurecidos. Existe um processo. Leva tempo para desenvolver na vida os frutos do Espírito – amor, alegria, paz, longanimidade, assim por diante – como se acham enumerados em Gálatas 5. É, porém, o começo. Ao continuarmos buscando a Deus, crescerá nossa confiança nEle e, pela contemplação, seremos transformados à Sua imagem. 

sábado, 22 de setembro de 2012

A Iniciativa é de Deus



O anseio por algo melhor vem de Deus. É o Seu poder de atração que desperta nossa desejo de alcançar algo mais do que já temos. É obra do Espírito Santo convencer-nos de que somos pecadores: Ele ''convencerá o mundo do pecado'' (S. João 16:8). É Sua obra fazer-nos reconhecer nossa invalidez, pois Jesus disse: "Sem Mim nada podeis fazer.'' S. João 15:5. É Sua obra levar-nos a fazer uma entrega total, embora sejamos nós que nos entregamos.

Dos cinco passos, há apenas um no qual participamos deliberadamente: adquirir conhecimento do plano da salvação. Embora aqui também a iniciativa seja de Cristo, podemos responder-Lhe escolhendo buscá-Lo e procurando conhecê-Lo. É assim que você consente – colocando-se em condições nas quais Ele possa operar. Seja na igreja, em reuniões públicas, ou em particular diante da Palavra de Deus aberta, ou talvez ao ler esse livro, se você fizer uma única tentativa de responder à atração de Jesus e de Seu Espírito, a fim de obter melhor conhecimento do plano da salvação, Ele fará o resto.

Jesus ainda está pronto hoje a aceitar a qualquer pessoa que vá ter com Ele. ''Vinde a Mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei.'' S. Mat. 11:28. Não importa onde você esteja, quem você seja ou o que tenha sido no passado, Jesus lhe oferece Sua paz. Se você jamais foi a Ele, poderá ir agora mesmo. 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Entrega



A palavra entrega significa ''dar-se por vencido". Para isso, abandonamos o quê? A nós mesmos! Desistimos da idéia de que podemos fazer alguma coisa para melhorar nossa condição – podemos apenas ir a Cristo tais quais somos. E Cristo almeja que vamos a Ele justamente como somos. De fato, este é o único meio pelo qual podemos ir a Ele. Através de nossos próprios esforços, jamais nos tornaremos pessoas melhores. Devemos ir ter com Ele Justamente como somos.
O desvio que muita gente toma aqui é procurar abandonar coisas em vez do eu. Procuramos deixar o fumo, a bebida alcoólica, o jogo. Pensamos que a vida cristã se baseia em quantas coisas alguém pode abandonar. Se a entrega significa desistir da idéia de que nada podemos fazer separados de Cristo, então para os fortes o abandono de coisas pode tornar-se um desvio para o abandono do próprio eu.
Conta-se a história de um homem que tinha um carro cuja buzina não funcionava. Levou-o então à oficina para o devido reparo. Chovia, e quando ele se aproximou da entrada da oficina, viu que a porta estava fechada, com o seguinte anúncio: "Para ser atendido, buzine." Muitas vezes nos encontramos em semelhante dilema ao procurar entregar-nos a Cristo. Importante verdade acerca da entrega total é que não se trata de algo que nós podemos fazer! Isto pode representar uma brecha importante para a pessoa que está procurando em vão entregar-se. Esse termo significa "dar-se por vencido". E se, para irmos a Cristo, é necessário que esgotemos nossos próprios recursos, então essa incapacidade teria de incluir, também, a de nos rendermos a Ele! Se me fosse possível render-me por mim mesmo, eu não teria de abandonar meu próprio eu – haveria ainda algo que eu poderia fazer.
Mas a entrega não é algo que fazemos, embora o façamos! Que quer dizer isso? Que somente Deus pode levar-nos a render-nos a Ele. Não podemos fazê-lo mesmo no devido tempo. Ninguém pode esvaziar-se do próprio eu. Somente Cristo pode realizar essa obra. Cabe-nos apenas consentir, e ao prosseguirmos nesse estudo, veremos melhor como podemos consentir.
Se você deseja suicidar-se, há muitas maneiras de fazê-lo. Pode apanhar uma arma e dispará-la na cabeça. Pode lançar-se de um edifício ou de uma ponte. Pode tomar uma dose exorbitante de uma droga letal. Há, porém, um meio pelo qual você nunca poderá matar-se. Você não pode crucificar a si mesmo. Não é possível. Se você tem de ser crucificado, outra pessoa deverá fazê-lo para você.

Nas Escrituras a cruz é usada como símbolo de rendição, morte para o eu. Jesus referiu-Se a nossa cruz, convidando-nos a tomá-la e segui-Lo (S. Mat. 16:24). Ele usa a cruz, a crucifixão, como símbolo para ensinar-nos que não podemos entregar-nos por nós mesmos; devemos permitir que Deus realize a obra por nós. E Ele está desejoso e é capaz de levar-nos a uma entrega total se tão-somente permitirmos que o faça. 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Sentir-se Desvalido



O quarto passo é o mais difícil porque algo no coração humano impede-nos de reconhecer que somos desvalidos. Ocasionalmente tenho pedido a meus alunos, ao estudarmos esses passos para ir a Cristo, que anonimamente respondessem a um questionário indicando em que passos se encontravam então. Em sua maioria colocavam-se justamente aqui – reconheciam-se pecadores, mas ainda não haviam admitido ser impotentes para fazer algo por si mesmos.
O desvio tomado por muitos neste ponto é pensar que se tentarem com mais força e por mais tempo, poderão tornar-se melhores. Mas em S. João 15:5 Jesus diz: "Sem Mim nada podeis fazer." E Jeremias lança a pergunta: "Pode acaso o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Então poderíeis fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal." Jer. 13:23.
Após uma reunião em certa cidade, a respeito de nossa invalidez, conversei com um médico, e ele me disse o seguinte: "Ninguém vai aceitar sua mensagem! No colégio, fui o primeiro da classe. Na faculdade de medicina alcancei o terceiro lugar. Tenho uma bela família. Tenho uma casa na cidade e outra no campo. Tenho um iate no cais e dois carros último tipo na garagem. Não me venha dizer que sou um desvalido."
Ele esquecera quem conservava o seu coração pulsando. Isso, porém, não é o principal. Há muita gente que, como esse médico, pode alcançar muito sucesso no mundo, separada de Deus, enquanto Este lhes mantém o coração batendo. Mas o ponto principal é que somos impotentes para, separados de Deus, produzir genuína bondade ou justiça. Isto não acontece até que a pessoa chegue a compreender que nada pode fazer para salvar-se espiritualmente, nem para livrar-se dos atuais pecados, erros e falhas, e até que esteja pronto a dar o passo seguinte para ir a Cristo. Ninguém jamais irá a Jesus até que tenha admitido seu fracasso e concluído que é incapaz de salvar-se a si mesmo. 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Convicção de que Somos Pecadores



 O terceiro passo para irmos a Cristo é a convicção de que somos pecadores. Chegamos a compreender que, tenhamos ou não feito coisas erradas, nós somos pecadores. Porventura há alguém que jamais cometeu algum erro? Se há, tal pessoa ainda é pecadora porque ninguém tem de pecar para ser pecador. Basta que haja nascido para ser pecador. Como vimos no PRIMEIRO DIA, nascemos pecadores, e Jesus afirmou que para vermos o reino de Deus temos de nascer de novo. Portanto, deve ter havido algo errado com o nosso primeiro nascimento.
Muitos hesitam em dar esse terceiro passo, dizendo: ''Sou tão bom como os outros; tão bom como alguns que eu conheço e dizem ser cristãos." Caem na armadilha de comparar-se uns com os outros. Há muitos desvios aqui. Alguém pode pensar que não somos realmente pecadores e que, basicamente, somos boas pessoas. Denominações inteiras hoje se baseiam na premissa de que as pessoas no fundo são boas, e tudo o que é necessário fazer é desenvolver o bem que se acha nelas.
A Bíblia, porém, afirma em Rom. 3:10-12, que "não há nenhum justo, nem um sequer". Um dos passos para irmos a Cristo é estar dispostos a admitir isso, pois somente os pecadores necessitam de um Salvador.
Nada há que opere numa pessoa a convicção real de que é pecadora, como o olhar para Jesus e a cruz. Certa vez vi um homem muito, muito alto, com a compleição de jogador de futebol e usava uma camiseta típica. Quando pela primeira vez o vi a distância, não parecia tão alto, talvez de minha altura. Mas, ao aproximar-me dele, senti-me um anão.
Quando você espiritualmente vê Jesus a distância, e não se aproxima dEle, pode parecer que Ele não seja tão alto – talvez seja como você. Mas ao aproximar-se mais e mais dEle, você verá que Ele assoma como uma montanha cujo pico nevado imerge no azul do céu, e você se sente como um brejo na base da montanha. Foi isso que aconteceu com o apóstolo Paulo. Ele se julgava muito bom até que teve um vislumbre de Jesus. Você pode ler isto em Filipenses 3. Tendo visto a Jesus e dEle se aproximado, então tudo que antes ele considerava bom, agora contava como refugo. É, pois, olhando para Jesus que chegamos a compreender nossa condição de pecadores. 

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Conhecendo o Plano da Salvação


Considere S. João 4:10: "Replicou-lhe Jesus: Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: Dá-me de beber, tu Lhe pedirias, e Ele te daria água viva. " 
A salvação é um dom de Deus. Provavelmente esta seja uma das maiores porções do conhecimento do plano da salvação que já pudemos receber. "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito." Cap. 3:16. "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna." Rom. 6:23. Não podemos adquiri-lo, não podemos comprá-lo, e jamais merecê-lo. A salvação é um dom. Nada tem a ver com nosso merecimento.
Considere os meios que usamos para conseguir o que queremos. A mulher samaritana podia ter sido uma mulher da vida acostumada a vender o corpo para ganhar o seu sustento e alcançar algo melhor. Também seus clientes desejavam algo melhor e estavam dispostos a pagar o preço de um amor sintético a fim de satisfazer os seus desejos.
Muitos hoje usam métodos semelhantes a fim de comprar amor e aceitação. Muitos hoje procuram comprar o amor de Deus, e ser aceitos por Ele, tornando-se assim fornicários no sentido espiritual. Mas Jesus vem e diz que o prazer maior, a mais duradoura felicidade, adquire-se de graça. Hoje Ele nos fala como falou à mulher junto ao poço: "Se conheceras o dom de Deus..." Se você apenas conhecesse.
O desvio para este passo consiste em substituir um conhecimento acerca de religião para um conhecimento pessoal das coisas espirituais e do plano da salvação. Quando Jesus levou a samaritana a conhecer o dom gratuito da salvação, e a saber que Ele lhe conhecia o coração, ela procurou mudar de assunto. Começou uma discussão a respeito de qual seria o melhor lugar para adorar a Deus. Jerusalém ou Samaria? Ela queria esquivar-se às perguntas de Jesus. Ele, porém, foi paciente com ela, como o é conosco. Pense em tantas vezes que temos mudado o rumo e uma conversa quando nos sentimos demasiadamente pressionados. Mas o Espírito Santo não nos abandona, e Jesus ali está, à sombra, esperando que paremos de correr. A água da vida ainda está sendo oferecida gratuitamente hoje.
Às vezes nosso conhecimento de Deus é limitado, como o era o da mulher samaritana. No verso 25 de S. João 4, ela diz: Sabemos que o Messias vem. Há pessoas hoje que crescem sabendo isso. É difícil encontrar-nos em algum lugar em nossa sociedade atual, sem ouvirmos a respeito da segunda vinda de Cristo. No entanto, é possível ouvir acerca da Segunda Vinda e ver os sinais de sua proximidade, e mesmo crer que ela ocorrerá um dia, e ainda não estar bebendo do poço da água da vida que Cristo oferece.
Contudo, podemos sentir-nos gratos pelo conhecimento que temos de Deus. Pequeno conhecimento dEle é melhor que nenhum. Graças a Deus pelo que, como meninos e meninas, temos aprendido a respeito de Seu amor. Seja qual for nosso conhecimento de Deus, o Espírito Santo pode usá-lo para levar-nos a um relacionamento mais íntimo com o Senhor Jesus. 

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Nunca Estamos Satisfeito


      Um amigo contou-me a respeito de um homem que começara a fumar. Fumava porque os anúncios diziam que esses cigarros satisfazem. Ele, porém, não estava satisfeito. Começou fumando um maço por dia, mas não sendo suficiente, passou a fumar dois maços. Não se satisfazendo ainda, passou a fumar três. Nunca satisfeito.
Neste mundo todos estão buscando algo melhor. Meninos e meninas procuram uma bicicleta melhor ou uma bola melhor. Os jovens buscam maior aceitação, melhores amigos, mais divertimento. Os adultos buscam sucesso, prazer ou posses materiais. No entanto, mesmo as coisas que expressam desejos legítimos podem representar o íntimo clamor de alguém cujo vácuo produzido por Deus em sua vida só pode ser preenchido pelo próprio Deus.
Há alpinistas que escalam montanhas simplesmente porque elas estão lá. Eles continuam em busca de maiores alturas, maiores riscos. A ambição nos esportes, nos negócios, nos prazeres legítimos, pode traduzir o clamor do coração por algo melhor, o irreconhecido anseio por Deus.
Mas, separado de Deus, jamais será satisfeito esse desejo de algo melhor. A pessoa que busca felicidade no mundo descobre que o prazer dos divertimentos mundanos, afinal, não perdura; por isso, ela tem que estar sempre à procura de algo novo.
Como Jesus disse à mulher de Samaria (S. João 4:13): "Quem beber desta água tornará a ter sede'', todos os nossos esforços no sentido de encontrar algo melhor separados de Deus, serão em vão porque, reconheçamos ou não, nosso desejo é para Ele.
Em cada trecho do caminho para Cristo, há desvios que nos impedem de chegar a Ele. Procuramos satisfazer nosso anseio de algo melhor, buscando algo diferente. Você pode constatar isto na história da mulher de Samaria. Ela procurou satisfazer o seu anseio nas múltiplas relações humanas. Mas apesar de suas múltiplas e diferentes tentativas, o seu desejo não foi satisfeito.
Jesus disse: "Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que Eu lhe der, nunca mais terá sede, para sempre." A maioria de nós, para chegar a Deus, toma o longo caminho pleno de dificuldades e sofrimento, dos corações dilacerados. E quando falha tudo que pensávamos que queríamos, e chegamos afinal a esgotar nossos próprios recursos, então erguemos o olhar e exclamamos: ''Está bem, Senhor. Finalmente acho que o que necessito é de Ti."
Existe, porém, um caminho mais curto. Jesus ofereceu-o à mulher junto ao poço, e encontra-se em S. João 12:32: "E Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a Mim mesmo." Quando Jesus é erguido, somos atraídos a Ele. A mulher samaritana não compreendia que Aquele em cuja presença ela se achava podia satisfazer-lhe todos os anseios. Jesus então deu o segundo passo, o conhecimento do que é o melhor.

domingo, 16 de setembro de 2012

A Certeza da Salvação


Qual é a base da salvação? Volvamos a Efés. 2:8 e 9: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.''
Eu gostaria de lembrar aqui que em nenhuma parte das Escrituras é-nos dito que a salvação vem unicamente pela graça. É sempre pela graça, mediante a fé. Se isto não fosse verdade, então todos no mundo seriam salvos, mas sabemos que isto jamais ocorrerá. Jesus disse: "Entrai pela porta estreita (larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz para a perdição e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela." S. Mat. 7:13 e 14. Por conseguinte, embora a graça de Deus seja suficiente para todos, não o é para alguém até que a aceite. E a aceitamos pela fé.
Ao usar a palavra , você está introduzindo um componente de relacionamento. Embora seja a graça um dom de Deus, ela deve ser recebida por nós. E ninguém pode ser salvo a menos que aceite o dom provido por Deus. Fé requer relacionamento, confiança mútua. É possível aceitar alguém hoje, e rejeitá-lo amanhã. E possível casar-se hoje e, dez anos mais tarde, romper o casamento. Igualmente, é possível aceitar a graça de Deus e mais tarde rejeitá-la. A fim de nos mantermos seguros da salvação, devemos aceitar a graça divina numa base contínua (S. Mat. 24:13).
Isto nos conduz a um dos principais textos que nos dizem como podemos ter certeza da vida eterna. S. João 17:3: "E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. " A salvação implica algo mais do que aceitar a Deus uma vez. É continuar aceitando-O hoje, amanhã, na próxima semana, e todos os dias até que Ele volte. Portanto, a vida eterna, inclusive nossa esperança de alcançá-la, baseia-se totalmente na graça divina, e esta deve ser aceita em base contínua. E é nisto que consiste conhecer a Deus.
Assim, havendo dado os passos para ir a Cristo, esgotado nossos próprios recursos e aceitado a Cristo como nosso Salvador pessoal, nascemos de novo. Se continuo no mesmo relacionamento iniciado quando aceitei a Cristo, meu destino eterno está seguro. Mas se não conheço a Deus como meu Salvador pessoal, dia após dia, e se não aceito Sua graça diariamente, então o meu relacionamento com Ele corre perigo, justamente como o entrosamento com um amigo, ou esposo ou esposa, se quebra quando não há mais comunicação.
Você gostaria de ter hoje certeza da salvação? É oferecida a todos os que vão a Cristo e continuam indo a Ele. A única pergunta que você deve fazer a si mesmo é esta: Conheço a Deus? Dedico tempo cada dia para comunicar-me com Ele mediante Sua palavra e a oração? Estou em boas relações com Deus? A todos quantos prosseguem buscando essa comunhão pela fé com Ele é assegurada a vida eterna. 

O Desejo de Algo Melhor


Que passos devo dar para ir a Cristo?

Como posso saber que estou salvo?

Como posso manter um relacionamento pessoal com um Deus que não posso ver nem ouvir? 


No capitulo 4 de S. João é relatada a história de uma mulher que foi ter com Jesus. Note os primeiros passos que ela deu.
Comece com os versos 5 e 6: "Chegou [Jesus], pois, a uma cidade samaritana chamada Sicar, perto das terras que Jacó dera a seu filho José. Estava ali a fonte de Jacó. Cansado da viagem, assentara-Se Jesus junto à fonte, por volta da hora sexta'' (ou meio-dia).
Aqui você se depara com um enigma. Jesus é o Criador. E Deus. Foi Ele quem criou os sóis, as estrelas, os sistemas solares. Tudo foi criado por Ele (S. João 1:3). Todavia Ele aceitara o fardo da humanidade e ali estava evidentemente mais cansado do que Seus discípulos, que foram a Sicar comprar alimento. Fatigado demais para prosseguir, sentou-Se à beira do poço enquanto aguardava o retorno deles. Você é capaz de contemplá-Lo ali?
A história prossegue no verso 7 de S. João 4: "Nisto veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-Me de beber."
Vemos aqui o Mestre agindo, atraindo uma alma para Ele. Não a abarrota com Sua religião, mas lhe pede um favor. Confiança gera confiança.
"Então disse a mulher samaritana: Como, sendo Tu judeu, pedes de beber a mim que sou mulher samaritana (porque os judeus não se dão com os samaritanos)?
"Replicou-lhe Jesus: Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: Dá-Me de beber, tu lhe pedirias e Ele te daria água viva.
"Respondeu-Lhe ela: Senhor, Tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva? És Tu, porventura, maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, e, bem assim, seus filhos e seu gado?
"Afirmou-lhe Jesus: Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que Eu lhe der, nunca mais terá sede, para sempre; pelo contrário, a água que Eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.
"Disse-Lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá-la.
"Acudiu-lhe Jesus: Vai, chama teu marido e vem cá; ao que Lhe respondeu a mulher: Não tenho marido.
"Replicou-lhe Jesus: Bem disseste, não tenho marido; porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade." Versos 9-18.
Obviamente, essa mulher tinha desejo de algo melhor. Viera tirar água. Evidentemente ela era uma prostituta de um lugarejo próximo, pois viera numa hora em que nenhuma das outras mulheres da cidade vinham. Viera também a um poço que ficava fora da cidade. Ela sentia-se cansada dos olhares e das línguas maldizentes. Viera sozinha ao poço, para fugir à condenação dos outros.
Sabemos que ela estava buscando algo melhor que ainda não encontrara. Fora casada, mas o primeiro marido não foi o que ela almejava; assim ela procurou algo melhor num segundo marido. E ainda não satisfeita, procurou algo melhor num terceiro, num quarto e num quinto. Finalmente, desiludida com o casamento, decidiu seguir o caminho que muitos seguem hoje, justamente prosseguir na vida, vivendo com alguém sem assumir um compromisso que não podia cumprir. Vemo-la, pois, aproximando-se do poço, buscando ainda alguma coisa melhor. 

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

CONHECER A DEUS – EIS O FUNDAMENTO

Como  Conhecer  a  Deus. Em Pouco Tempo Parte 1 

Conhecer a Deus – Eis o Fundamento

Quando chegamos a compreender que somos pecaminosos por natureza e que esta é a causa básica do pecado, então podemos entender melhor a necessidade de conhecer a Deus. A justiça não existe por si mesma. Ela vem somente com Jesus. Ao aceitá-Lo como meu Salvador, meu Senhor e meu amigo, passo a possuir toda a justiça, porque Sua justiça vem com Ele.
Há, porém, outra razão por que conhecer a Deus é importante. É importante por causa de Deus. Considere todo o sofrimento e tristeza que, através dos séculos, tem invadido o coração de Deus, porque os pecadores estão determinados a seguir seus próprios caminhos.
Quando você ama realmente alguém, o que você mais deseja é que esse alguém também ame você. Verdadeiramente, Deus é amor, e deve amar-nos muitíssimo a ponto de querer trocar toda a nossa pecaminosidade por toda a Sua justiça. Para nós, esta é uma proposta fantástica – mas para Ele? Não ficará logrado nesse mais estupendo de todos os negócios? Em resposta, desejo recordar uma antiga história, que vem ao ponto. É a história do Velho Joe.
O Velho Joe era um escravo que vivia perto da foz do rio Mississippi. Um dia ele se achava num lote de escravos a serem vendidos no mercado, no mesmo lugar onde, mais tarde, Abraão Lincoln, contemplando as lágrimas e os corações despedaçados, disse: "Se algum dia eu tiver a oportunidade de acabar com isso, eu o farei!" Lá se encontrava Joe, doente e cansado de separações, e lágrimas e despedidas. Ele fizera firme propósito de que nunca mais trabalharia. Mas lá se achava, no bloco para ser leiloado. Os leiloeiros começaram a gritar seus lances, e Joe começou a murmurar e depois em voz cada vez mais alta: "Não farei nada. Não farei nada."
Sua voz foi ouvida. Um a um, terminaram os lances. Um homem, porém, ainda ofereceu boa soma de dinheiro por aquele escravo determinado a não trabalhar mais.
O novo senhor tomou Joe em sua carruagem e rumou para a roça. Afinal desceram por um caminho à margem de um lago. Lá, à beira do lago, estava uma cabana enfeitada com cortinas e flores à entrada. Joe jamais vira algo semelhante.
– É aqui que vou morar? – Joe perguntou.
– Sim.
– Mas não vou trabalhar.
– Joe, você não terá de trabalhar. Comprei-o para você ser livre.
(A melhor parte da história virá ainda.)
Joe caiu aos pés de seu benfeitor, dizendo: "Senhor, serei seu servo para sempre."
Veja um grupo de pecadores. Eles têm sido escravos do pecado, da dor e da morte. E dizem: "Não faremos nada – não podemos!" Você já tentou isso? Já tentou produzir obras de justiça? E impossível. Você não pode.
Mas Jesus diz: "Você nada tem de fazer; Eu o comprei para deixá-lo livre, e quero viver minha vida em você."
Compreendo que Jesus tem algumas mansões à beira de um lago semelhante a um mar de vidro. Há caminhos pavimentados de pedras, e cortinas, e flores que jamais murcharão. Ele nos oferece tudo isso porque nos ama. Assim é Ele. Ao entendermos esse intercâmbio e aceitá-Lo de todo o coração, serviremos a Deus com alegria e para sempre. 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Não Importa o Que Você Faz, Mas Sim o Que Você é


Como  Conhecer  a  Deus. Em Pouco Tempo Parte 1                                        

Não Importa o Que Você Faz, Mas Sim o Que Você é

Em Efésios 2:8 e 9, encontramos estas significativas palavras: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus, não de obras, para que ninguém se glorie." E Paulo repete isso em Romanos 3:20: ''Ninguém será justificado diante dEle por obras da lei. " Em outras palavras, a salvação baseia-se não naquilo que você faz, mas no que você conhece. E ninguém realmente vê a necessidade de conhecer a Deus – portanto, não vê a necessidade de dedicar tempo suficiente para esse propósito – até compreender que a salvação se baseia no relacionamento, e não na conduta.
Se você espera ser salvo, mas não sente a necessidade de conhecer a Deus, e não considera importante o tempo que dedica a Ele, então você ainda acredita que a salvação se baseia na sua conduta. Não importa o que uma pessoa diga acerca de sua crença, se está convencida de que salvação e cristianismo são fundamentados num relacionamento com Cristo, então esse relacionamento terá a máxima prioridade. Todo aquele que não busca a salvação através de um companheirismo com Deus, de um conhecimento pessoal, é legalista, procurando alcançar o Céu através de suas próprias obras.


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A HUMANIDADE NECESSITA DE UM SALVADOR

Como  Conhecer  a  Deus. Em Pouco Tempo Parte 1

A Humanidade Necessita de um Salvador


Se o problema real do pecado consiste numa vida separada de Deus, então que aspecto deveríamos focalizar antes de tudo? Devemos dedicar nosso esforço e atenção às coisas boas ou más que praticamos, ou devemos considerar em primeiro lugar nosso relacionamento com o Salvador, o Senhor Jesus Cristo?
Se todos neste mundo, exceto Jesus, nascem pecadores (Rom. 3:23), então todos necessitam de um Salvador para serem salvos (Atos 4:12). O evangelho é a boa nova de Jesus (Romanos 1:16). Jesus, nosso Salvador, proveu-nos salvação na cruz, pela qual o poder do pecado é anulado. Ao aceitar o pecador tão grande salvação, ele passa pelo novo nascimento, e então se realiza o mais importante negócio do mundo.
Suponhamos que eu quisesse negociar minha caneta esferográfica, trocando-a por um carro último tipo. Se alguém que tivesse tal carro quisesse negociar comigo, de duas uma: ele seria estulto ou deveras me amaria muito. Seria aquele negócio, não é?
Em II Coríntios 5:21, a Bíblia relata o mais importante negócio já realizado. "Àquele [Deus] que não conheceu pecado, Ele O fez [Jesus] pecado por nós; para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus." Poderíamos mudar um pouquinho as palavras: Porque Deus quis que Jesus, que não conheceu pecado, Se tornasse pecado para que nós, que não conhecemos a justiça, pudéssemos ser feitos nEle justiça de Deus.
Você gostaria que Jesus, de braços abertos e olhos plenos de amor, lhe propusesse hoje negociar toda a justiça dEle em troca de todos os seus pecados? Você estaria interessado? Na verdade, é justamente isto que Ele quer fazer. E ainda, nessa transação espetacular, poderá parecer a princípio que alguém ficará com prejuízo. Seria como trocar um carro de luxo por uma esferográfica, exceto que não existe esferográfica! Tudo que temos de trocar por Sua justiça são trapos de imundícia como Isaías chama toda a nossa justiça (Isaías 64:6). Você chegará a uma única conclusão – ou Aquele que propõe esse negócio é muito tolo, ou Ele realmente nos deve amar muito.



domingo, 9 de setembro de 2012

A NATUREZA DO HOMEM

Como  Conhecer  a  Deus. Em Pouco Tempo Parte 1


A Natureza do Homem

Devido a sua natureza, as pessoas continuam a fazer a estulta escolha de rejeitar a eternidade em favor da vida presente. Mesmo muita gente ilustre termina recusando a vida que Deus lhes oferece, e escolhendo a vida que levam. Semelhante ao escorpião, somos escravos de nossa natureza. Nascidos neste mundo de pecado, somos pecadores por natureza. E a menos que o miraculoso poder de Deus interfira, nenhuma lógica ou razão nos levará a aceitar a eternidade que Deus nos oferece.
Sabemos que, desde Adão, a morte vem a toda a humanidade. "Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram''. Romanos 5:12. A morte é o salário do pecado (Cap. 6:23). Mas os bebês morrem antes mesmo de ter oportunidade para "pecar". Por conseguinte, sabemos que, desde Adão, todos são pecadores, mesmo que não tenham pecado. Poderíamos citar muitos textos das Escrituras neste sentido, mas é necessário? A morte fala por si mesma.
Há ainda uma prova bíblica notável de que nascemos pecadores. É o fato de que ninguém verá o reino de Deus se não nascer de novo (S. João 3:3). Se isto é verdade, então deve haver algo errado com o nosso primeiro nascimento. Que é então? Voltemo-nos para Agostinho, o fundador da clássica doutrina do pecado original. Tem havido muita discussão a este respeito. Basicamente, ele ensinava que nascemos pecadores e somos responsáveis pelo pecado desde o nascimento. Isso significa que sua doutrina deve ter rotulado a doutrina da culpa original.
Você pode não aceitar bem a doutrina de Agostinho quanto à culpa original, mas a do pecado original é legitimamente bíblica. Esta se encontra na histórica Confissão de Augsburg, que afirma termos nascido separados de Deus. E esta é a realidade. No entanto, embora nasçamos separados de Deus, não somos considerados responsáveis por isso. Por conseguinte, não é necessário proceder-se a um ritual para ou pelo bebê para que ele seja salvo, visto que ele não é responsável pelo seu nascimento neste mundo de pecado. Ninguém é responsabilizado por isso até que tenha a oportunidade de compreender inteligentemente o problema, ver sua própria condição e o que pode ser feito para corrigi-la. Então aí começa a sua responsabilidade.
Este é o conceito bíblico de pecado original, e sou grato por isso. Os capítulos 9 e 15 de S. João, S. Tiago 5 e os primeiros capítulos de Romanos nos falam a esse respeito. Deus jamais nos responsabilizou por termos nascido num mundo pecaminoso. E isto é realmente uma boa nova!

sábado, 8 de setembro de 2012

MAS, AFINAL, POR QUE PRECISO CONHECER A DEUS?

Como  Conhecer  a  Deus. Em Pouco Tempo Parte 1


Mas, Afinal, Por Que Preciso Conhecer a Deus?

Ninguém despenderá tempo e esforço para entrar em relacionamento e companheirismo com Deus a menos que reconheça sua necessidade. Em S. Mateus 9:12 e 13, o próprio Jesus diz: "Os sãos não precisam de médico, e, sim, os doentes. ... pois não vim chamar justos, e, sim, pecadores." Ninguém agradecerá a Jesus por bater-Ihe a porta do coração, nem abrirá a porta para Ele, sem primeiro compreender sua grande necessidade de companheirismo e comunhão com Ele. Ninguém manterá um relacionamento pessoal com Deus a menos que compreenda sua necessidade desse relacionamento.
Afinal de contas, por que precisamos de Deus? Esta é uma pergunta importante. Podemos considerar a resposta de um ponto de vista secular, com base na lógica e na razão, ao tentarmos responder a esta indagação.
Num verão, anos atrás, freqüentei uma faculdade do Estado de São Francisco, Califórnia. Noventa e cinco por cento dos meus colegas acreditavam que tudo na vida se resume no momento presente – viver aqui e agora. Parecia algo muito intelectual acreditar que passamos toda a nossa vida neste planeta, os nossos setenta anos, e então morremos e ficamos mortos por um longo tempo, digamos, para sempre.
Francamente não me impressionei tanto com essa opção de meus colegas! Não se tratava de escolher entre viver para sempre no Céu, ou em Las Vegas. A escolha era entre viver para sempre no Céu ou nenhuma vida. Pois justamente na base da lógica e da razão, a sua chamada crença iluminada não tinha muito a oferecer. Consideremos a questão.
Suponha que você não seja cristão, e que eu, como cristão, me aproxime de você e lhe dê uma chance de estar cinqüenta por cento certo: não há nada além da vida presente, e ao morrer, tudo termina. Mas você também me dá a chance de cinqüenta por cento de estar certo: de que o Céu é um lugar real, e Deus uma Pessoa real. Não seria este um jogo lícito? Afinal de contas, embora eu não possa provar a existência de Deus e do Céu através de um tubo de ensaio, você também não pode provar que Ele não existe. Certo? Concordemos então que nenhum de nós pode provar nosso ponto de vista.
Assim começamos na mesma base e nos damos as mãos em sinal de acordo. Darei a você uma chance de cinqüenta por cento de que você está certo, e você fará o mesmo comigo.
Digamos que começamos a viver os nossos setenta anos e, ao chegarmos ao final, descobrimos que você tem razão – não existe o além. Ambos morremos e somos sepultados no mesmo cemitério. Eu não perdi nada.
Mas suponhamos que no final de nossos setenta anos, um dia olhamos para o céu e vemos, no oriente, uma pequena nuvem, que vai crescendo, crescendo, e logo o céu inteiro está coberto de seres celestiais. Fica demonstrado que há uma vida além desta. Deus é real, os anjos são reais, o Céu é real. Jesus veio outra vez. E que acontece então se você rejeitou essa posição? Ora, você terá perdido tudo, porque o que é esta vida comparada com a eternidade? 

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

VEDE O AMOR DE DEUS

Como  Conhecer  a  Deus. Em Pouco Tempo Parte 1

 Vede o Amor de Deus

João, o discípulo amado, tentando descrever o amor de Deus, viu-se afinal destituído de palavras. Tudo que pôde fazer foi convidar-nos a contemplá-Lo por nós mesmos. "Vede que grande amor nos tem concedido o Pai."
Como contemplar o amor de Deus? olhando para Jesus. Contemplamos o amor de Deus, relacionando-nos com Jesus, estudando a vida de Jesus, meditando sobre os ensinos de Jesus. Pois Jesus é Deus. Em S. João 1:1e 2 é-nos dito: "Antes que qualquer outra coisa existisse, lá estava Cristo, com Deus. Ele sempre existiu, e Ele próprio é Deus." 
Numa de minhas aulas, estávamos falando sobre o amor de Deus. Um aluno ergueu a mão e perguntou: "Se Deus amou tanto o mundo, por que Ele mesmo não veio morrer? Por que enviou Seu Filho?"
Outro aluno que obviamente era pai, respondeu: "Se você tem um filho a quem você ama, é muito mais fácil sofrer você mesmo, do que ver seu filho sofrer."
Hoje sou grato por esse Deus que nos amou tanto que enviou o maior dom de Si mesmo em Seu Filho, a fim de revelar Seu próprio caráter. Sou grato por Jesus que Se prontificou a vir e dar-Se a Si mesmo em resgate por muitos. Constitui boas novas o fato de que o coração de Deus o Pai palpita com o mesmo amor que Jesus, Seu Filho, revelou aqui na Terra. Podemos regozijar-nos hoje pela revelação de Deus através da Natureza, do amor humano e da Palavra de Deus. E também podemos servir-nos da tremenda oportunidade de conhecer Deus mediante o estudo da vida e ensinos de Jesus, nos quais o amor divino é sempre mais claramente compreendido.





quinta-feira, 6 de setembro de 2012

CERTO HOMEM TINHA UMA FIGUEIRA

Como  Conhecer  a  Deus. Em Pouco Tempo Parte 1


"Certo Homem Tinha Uma Figueira..."

Em S. Lucas 13 encontra-se uma parábola relatada por Jesus para ilustrar o caráter e o amor de Deus. Começando com o verso 6: "Então Jesus proferiu a seguinte parábola: Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e, vindo procurar fruto nela, não achou. Pelo que disse ao viticultor: Há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não acho; pode cortá-la; para que está ela ocupando inutilmente a terra? Ele, porém, respondeu: Senhor, deixa-a ainda este ano, até que eu escave ao redor dela e ... (a fertilize). Se vier a dar fruto, bem está; se não, mandarás cortá-la."
Quem se acha envolvido neste diálogo? À primeira vista, pode-se concluir facilmente que Deus, como o proprietário da vinha, está falando com Jesus, o viticultor. E que Deus diz: "Pode cortá-la." Mas Jesus vem para salvá-la e faz o possível para acalmar a Deus e fazer com que Ele tenha um pouco de misericórdia.
Nada disso. Considere de novo a parábola. Se "Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo", então Deus Se acha igualmente preocupado com nossa salvação. Por conseguinte, o que esta história nos apresenta são os dois lados tanto do Pai como do Filho, e provavelmente também do Espírito Santo. Estamos considerando os dois lados do caráter de Deus – Sua justiça e Sua misericórdia. Não vemos Jesus pleiteando com Deus para acalmá-Lo. Deus, nas três Pessoas da família celestial, é que está procurando estabelecer o equilíbrio entre justiça e paz. Justiça é parte inseparável do caráter de Deus – pelo que devemos ser gratos, não é? Mas também a misericórdia constitui parte definida de Seu caráter, e por isso também podemos ser agradecidos.
Jesus deixou claro quando aqui esteve que Ele veio "buscar e salvar o perdido'' (S. Lucas 19:10). E em S. João 3:16 e 17, lemos: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele."
Seja como for, no coração de Deus Sua misericórdia é igual a Sua justiça, por isso vemos a cruz numa colina solitária. No entanto, a misericórdia divina não anula de forma alguma a Sua justiça, pois mediante a cruz vemos a interligação desses dois atributos no lindo plano da salvação. Daí, ano após ano, século após século, continuamos ouvindo: "Deixem em paz os pecadores impenitentes. Deixem-nos ainda este ano. Deixem-nos para que Eu inste um pouco mais com eles, e faça o que puder para salvá-los." E assim Deus continua procurando repetidamente alcançar-nos com o Seu amor. 

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

JESUS REVELA COMO é DEUS

Como  Conhecer  a  Deus. Em Pouco Tempo Parte 1

Jesus Revela Como é Deus

Até os discípulos de Jesus não compreendiam bem acerca da natureza de Deus. Eles queriam conhecê-Lo. Sobre isto você pode ler em S. João 14. Filipe perguntou: "Por que não nos mostras o Pai? Gostaríamos de conhecê-Lo!"
Certa vez um de meus alunos disse:
– Gosto de Jesus, mas não gosto de Deus.
– Por que não?
– Porque Jesus é bom, mas Deus é severo, cheio de ira.
É este um quadro real? Somente Jesus é amorável, ao passo que Deus é rude, rígido e implacável?
Como Jesus respondeu ao pedido de Filipe? Ele disse: "Há tanto tempo estou convosco, e não Me tens conhecido? Quem Me vê a Mim, Vê o Pai; se tivesses visto a Mim, terias visto o Pai. Eu estou no Pai, e Ele está em Mim. As palavras, as obras que faço são do Meu Pai porque Ele habita em Mim."
A missão de Jesus foi a de vir a um mundo que estava em completa discordância com Deus, a fim de demonstrar como é realmente o Pai, como Ele sempre foi e sempre será. O melhor meio de conhecer a Deus é conhecer a Jesus. A vida e a morte de Cristo apresentam o mais nítido retrato da natureza de Deus. Ele disse: "Se vós Me tivésseis conhecido, conheceríeis também a Meu Pai. " (Ver S. João 14:7) 

terça-feira, 4 de setembro de 2012

A BIBLIA REVELA A DEUS

Como  Conhecer  a  Deus. Em Pouco Tempo Parte 1

A Bíblia Revela a Deus

Deus é revelado em Sua Palavra, a Bíblia. É-nos dito que Deus é tardio em irar-Se e grande em benignidade (Jonas 4:2); tem prazer na misericórdia (Miquéias 7:18); Ele é amor (I S. João 4:8). Mas você já leu a Bíblia e ficou confuso? Já ficou a pensar no Deus do Antigo Testamento? Já refletiu a respeito dos juízos, trovões e ameaças do Deus dos israelitas?
Com nossa mente limitada, é possível que na própria Bíblia encontremos uma incompleta representação de Deus, de Seu caráter, de como Ele realmente é. Quão facilmente podemos formar uma idéia errônea de como é Deus, se olharmos apenas para a superfície!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O AMOR HUMANO REVELA O AMOR DE DEUS

Como  Conhecer  a  Deus. Em Pouco Tempo Parte 1


O Amor Humano Revela o Amor de Deus

Deus é revelado através dos laços do amor humano. Podemos vê-Lo retratado na mãe que embala nos braços o seu filhinho. Podemos ver o Seu cuidado no pai carregando o seu filho nos ombros. Podemos contemplá-Lo no professor ou pastor que toma tempo extra para ouvir alguém. O incansável anelo de Deus por nós manifesta-se nos soluços de uma mãe presenciando a execução de um criminoso empedernido – seu filho. O amor divino se revela na confraternização e interesse mútuo de amigos e queridos.
A Bíblia alude a essa revelação do amor de Deus. "Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor Se compadece dos que o temem." Salmo 103:13. "Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do fruto de seu ventre?'' Isaías 49:15. "Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos." S. João 15:13.
Mas que dizer daquele homem em Madeira, na Califórnia, que durante meia hora espancou sua filhinha de seis anos porque ela não chorava? Afinal, ela disse: "Papai, posso beber um pouco de água?'' E morreu. Nesse caso, onde estava o amor de Deus? O que dizer dos bebês espancados, crianças abandonadas, lares desfeitos, amizades destruídas, corações estraçalhados? Como pode ser o amor de Deus assim revelado? As próprias Escrituras nos lembram dos limites do amor humano comparado com o amor divino. Isaías 49:15 prossegue, respondendo à pergunta: "Pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama?'' Sim, ela pode esquecer. O amor humano representa o amor divino mas de modo muito imperfeito. 

domingo, 2 de setembro de 2012

COMO DEUS É REVELADO

Como  Conhecer  a  Deus. Em Pouco Tempo Parte 1

Deus é amor. Mas como posso ter certeza disto?
Como posso saber justamente como Ele é?
Por que, afinal, necessito de Deus? 

Como Deus É Revelado

Uma das maneiras de relacionar-nos com Deus é procurá-Lo revelado na Natureza. A esse respeito Davi assim diz no Salmo 19:1: ''Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de Suas mãos." Podemos ver a Deus na Natureza. Ele é retratado no refulgente pôr-de-sol no céu de verão, no vôo sem esforço da andorinha. Podemos pensar nEle ao contemplarmos as montanhas coroadas de neve, as verdes colinas cobertas de flores, ou o inesperado desabrochar de botões no deserto. Através da Natureza podemos aprender algo sobre o amor de Deus.
É muito importante a revelação que a Natureza nos dá de Deus. Ele chegou ao ponto de separar um dia em sete, a fim de lembrar-nos do Seu poder criador. Você pode ler isto em Êxodo 20. Esse mandamento nos foi dado para nos fazer lembrar do sétimo dia, e a razão é apresentada no verso 11: ''Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia de sábado, e o santificou."
As obras da Natureza fazem-nos lembrar não somente o amor e o cuidado de Deus por todas as Suas criaturas, mas também o fato de que Ele é o Criador. Somos simplesmente Suas criaturas. O sétimo dia foi dado como memorial da Criação. E esse memorial não teve início depois da queda do homem. Era necessário conscientizar-nos a respeito da natureza humana – não somente sua natureza pecaminosa, mas também de sua natureza dependente, como criatura. É por isso que um dia especial de adoração não é limitado particularmente a um tempo ou nação. O relacionamento de Deus com Suas criaturas, e Seu constante cuidado por ela nos dão lições de Seu amor.

sábado, 1 de setembro de 2012

A HUMANIDADE PRECISA CONHECER A DEUS

        SE REALMENTE QUISERES CONHECER A DEUS NÃO LEVA MUITO TEMPO

   Deus é amor. Mas como posso ter certeza disto? Por que, afinal, necessito de Deus?
Como posso saber que estou salvo? Como posso manter um relacionamento pessoal com Deus, se não O posso ver nem ouvir? Como posso ter fé nele quando tudo vai mal? O que acontece quando falho?
Estas e outras perguntas são respondidas. Vamos propor um plano de conhecimento e relacionamento com Deus. Depois de ler  e pôr em prática os seus ensinos, você nunca mais será o mesmo

Como  Conhecer  a  Deus. Em Pouco Tempo

Que significa conhecer a Deus? Não leva muito tempo. Não enfatiza tanto o elemento tempo quanto a possibilidade; não tanto o saber algo acerca de Deus, mas o fato de conhecê-Lo, de ter um relacionamento pessoal e positivo com Ele. Por isso ele ressalta essa possibilidade em algumas etapas, ou passos. Ao você compreender como conhecer a Deus, você poderá conhecê-Lo como nunca antes. Com estudo da biblia. O beneficio que você obterá desta apresentação de Deus poderá alcançar a eternidade. 

Continue conosco nos proximos post.