Muitos hesitam em dar esse terceiro passo, dizendo:
''Sou tão bom como os outros; tão bom como alguns que eu conheço e dizem ser
cristãos." Caem na armadilha de comparar-se uns com os outros. Há muitos
desvios aqui. Alguém pode pensar que não somos realmente pecadores e que,
basicamente, somos boas pessoas. Denominações inteiras hoje se baseiam na
premissa de que as pessoas no fundo são boas, e tudo o que é necessário fazer é
desenvolver o bem que se acha nelas.
A Bíblia, porém, afirma em Rom.
3:10-12, que "não há nenhum justo, nem um sequer". Um dos passos para
irmos a Cristo é estar dispostos a admitir isso, pois somente os pecadores
necessitam de um Salvador.
Nada há que opere numa pessoa a convicção real de que
é pecadora, como o olhar para Jesus e a cruz. Certa vez vi um homem muito,
muito alto, com a compleição de jogador de futebol e usava uma camiseta típica.
Quando pela primeira vez o vi a distância, não parecia tão alto, talvez de
minha altura. Mas, ao aproximar-me dele, senti-me um anão.
Quando você espiritualmente vê Jesus a distância, e
não se aproxima dEle, pode parecer que Ele não seja tão alto – talvez seja como
você. Mas ao aproximar-se mais e mais dEle, você verá que Ele assoma como uma
montanha cujo pico nevado imerge no azul do céu, e você se sente como um brejo
na base da montanha. Foi isso que aconteceu com o apóstolo Paulo. Ele se
julgava muito bom até que teve um vislumbre de Jesus. Você pode ler isto em
Filipenses 3. Tendo visto a Jesus e dEle se aproximado, então tudo que antes
ele considerava bom, agora contava como refugo. É, pois, olhando para Jesus que
chegamos a compreender nossa condição de pecadores.
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