quinta-feira, 11 de abril de 2013

Bob Fernandes perde a linha ao comentar sobre o Deputado e Pastor Marco Feliciano


A missão do jornalista é anunciar a verdade, apresentar fatos. Mas não é sempre assim o exercício de alguns no meio jornalístico. Não me refiro aos âncoras, como Borys Kasoy e Rachel Sheherazade, que expressam opiniões contundentes  em algumas notícias que apresentam. Podemos discordar do modo que eles pensam, mas entendemos que estão marcando posição dentro do limite do bom senso e da ética da profissão. Não foi o caso de Bob Fernandes, comentarista do Jornal da Gazeta, edição de hoje, 10 de abril.  Fernandes surgiu na tela para falar sobre o fato de outra vez  o Deputado Marco Feliciano, pastor da Assembleia de Deus, trocar de salão na CDHM, indo ao salão restrito aos jornalistas e convidados, para afastar-se de tumultos e pudesse dar continuidade na reunião que era interrompida por manifestantes, contra e favorável a ele na permanência da presidência da comissão.

Mas Fernandes não falou nada aproveitável, foi tendencioso, não usou imparcialidade. Ele limitou-se a discursar sobre conteúdos audiovisuais editados que encontramos no YouTube,  vídeos antigos de Marco Feliciano na função de conferencista assembleiano, postados por internautas que desrespeitaram o  copyright do próprio Feliciano.

Bob Fernandes discursou  sobre temas que Marco Feliciano se manifestou como pastor evangélico e não como Deputado Federal. Lembrou pregações religiosas em que se referia a John Lennon, Mamonas Assassinas, aborto, lembrou a postagem de Twitter sobre o continente africano. Até aí, ainda posso dizer que era um bom começo da fala de Fernandes. Ele azedou o caldo da crítica quando, sem ser formado em Medicina, emitir laudo médico: "Marco Feliciano está doente da cabeça e  da alma".

Caro Bob, isto não é prática de jornalismo sério. Jornalista não deve se passar por médico para sustentar crítica. Aliás, caberia até um processo do parlamentar contra você por esta declaração irresponsável, infeliz, e nada profissional. Deixe o destempero infantilóide aos simplórios que estão em Brasília dispostos a fazer baderna nas reuniões da CDMH, servindo como massas de manobras para satisfazer interesses de donos de ONGs GLBT, preocupados com o fato de que deixarão de ganhar alguns milhões se Marco Feliciano se manter como presidente do colegiado.





E.A.G.

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