terça-feira, 23 de abril de 2013

Flagra: Luciano Huck polui águas do mar!



.Por Eliseu Antonio Gomes
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A foto mostra o apresentador de televisão Luciano Huck em ritual de umbanda, ao lado de oferendas e segurando uma garrafa de líquido espumante nas mãos. A imagem revela que o apresentador está na iminência de lançar flores e outros objetos nas águas do mar em dedicação à deusa Iemanjá.
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Sei que na condição de cidadãos, os umbandistas possuem o mesmo direito que os cristãos, isto é, a liberdade de culto. Meu objetivo não é comentar sobre o lado espiritual da cena. Não pretendo dizer que minha crença cristã, em Deus e em Jesus Cristo como Deus e único Salvador é superior aos dogmas de umbandistas. Meu post aborda a perspectiva da Ecologia. Neste momento quero alertar para a questão do cuidado que todos devemos manter com nosso ecossistema, o dever de manter limpo o meio-ambiente. estou focando liturgias que agridem o planeta Terra.
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Há quem acredite que para viver o cristianismo em santidade é preciso desligar o filtro do senso crítico, fazer de conta que não vê o que ocorre de errado diante de nossos olhos. Dizem: "devo cuidar apenas da minha vida, não podemos julgar ninguém, basta orar e quem estiver errando prestará sua conta com Deus". Pensar assim é um equívoco, além da oração é preciso abrir a boca e falar o que é necessário para que todos cheguem ao conhecimento ideal. Há momentos que devemos nos pronunciar. O próprio Jesus Cristo declarou: "Não julgueis segundo a aparência, mas, sim, julgai segundo a reta justiça" - João 7.24.
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Amar não é silenciar, pois quem diz a verdade manifesta a justiça. Calar quase sempre é conveniente a quem se cala, mas o silêncio muitas vezes não convém ao próximo. O comportamento de quem emudece em tempo de um pertinente pronunciamento é a clássica posição de inércia, descrita na carta do apóstolo Tiago como pecado de omissão (Provérbios 12.17; Tiago 4.17).
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Todo protesto é válido quando se consiste em denunciar determinada ação que destrói o estado natural de coisas que colaboram com o bem-estar coletivo. rosa no jardim é uma flor e deve ser preservada se ali estiver. Mas a mesma rosa em uma horta, segundo a botânica, é considerada erva-daninha e precisa ser arrancada do solo! 
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O que dizer das oferendas deixadas no mar? Lanço meu protesto. O mar não deve ser poluído. Discordo do ritual de virada de ano, quando umbandistas vestem-se de branco e lançam objetos no mar. Isso degrada a vida de peixes e outras espécies de vida que existem nas águas oceânicas  e consequentemente afetam negativamente o planeta em que vivemos.
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O que dizer das oferendas postas nas esquinas de áreas urbanas às sextas-feiras por volta de meia-noite? Eu também deploro a ação de religiosos que deixam pratos de comida em encruzilhadas de ruas das nossas cidades, à mercê de ratos, propagadores de doenças. Essa liturgia sustenta pragas terríveis que jamais deveriam ser alimentadas, pois afetam a saúde pública, destrói a qualidade de vida da sociedade em que vivemos.
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Enfim, vamos praticar religiosidade, mas sem esquecer de focar o meio-ambiente com carinho. As liturgias religiosas que agridem o meio-ambiente precisam ser observadas e receber intervenção de autoridades governamentais, visando o bem-estar da coletividade.
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E.A.G.
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Fonte: Belverede.

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